Centre Pompidou - Paris - 21 de junho de 2009
À vista
Uma linha ao fundo arranha o céu
Divide a terra do firmamento
O infinito do finito se delimita
Ali começa onde o outro termina
Antiga vida dá lugar a outra, nova
O olhar dali não alcança
Há então de se olhar com a imaginação
Visão nua como de criança
Com intrépida esperança
Até que se chegue a este lugar
Caminhada árdua de perseverança
E com pensamentos em cãimbra
Pára-se por um momento
Pois falta fôlego para continuar
Uma nova realidade é assim mesmo
Tão diferente e inusitada
Que é difícil de se acreditar
Guilherme Ferreira