Michal Macku - 1963 - Bruntál
Amarra que desarma
Nó que desalinha
Amarga linha cortando lima
Quem alinha para frente rebobina
Carretel que nem bobina
Enrolado e com gingado
Mais aqui do que na China
Quem sabe o que faz
Faz o que sente
Fazendo o que não se sente
Não se sente o que faz
Sente-se tudo desnecessário
Nada faz-se necessariamente
Dilema planetário
As fileiras da atrofia engrossam
A miopia desafia
A voz que clama desafina
A ordem desalinha
A mente afina
Disciplina diferente
Não se faz em fila
Nem revolvido em linha de aço
Faz-se vencendo o segundo
Da preguiça e do cansaço
Disciplina sem camisa de força
Mas com livre escolha
É também escola
Para a verdadeira liberdade
Guilherme Ferreira
Meu querido,
ReplyDeleteMeus pressupostos teóricos, discordam do conceito de liberdade, já que sempre há uma contigência... O Mito da Liberdade, sabe o autor?Mas voltando ao foco da discussão, até na disciplina vê beleza, nem cita a disciplina por coersão, muito presente por estes lados. Um quezinho de Pollyana! A disciplina do atleta, do cientística e do cozinheiro, quase um TOC!
Quais são os seus pressupostos teóricos - onde não há espaço para a liberdade? Que pressupostos teóricos se fazem tão herméticos que não permitem uma outra visão da disciplina senão a tão conhecida coerção? Será que não valeria a pena se ter um "pezinho" de Platão no mundo de hoje? Por que não uma obsessão sadia pela liberdade?
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