Boy with a clock, Comacchio, 1956 - Piergiorgio Branzi
Fardo indelével
Faz-se pesado, nos ombros de quem se descarrega
Enleva-se
Faz-se leve e sustentável
Quando nós o carregamos
Compasso intermitente
Binário, ternário ou quaternário
Da capo al fine
A vida não tem pausa
Absolutamente
O momento presente se derrete
Em passado se solidifica
E o futuro que não se repete
Faz-se aqui diferentemente
Tempo que acelera
Pelas beiradas e friamente
Come-nos com abundantes colheradas
E pedindo ritornello
Tudo recomeça
Novamente
Distintamente
Para desfrutar o tempo
Penso eu
Há de se reger a vida
Relativamente
Um segundo por vez
Allegro para caminhar
Adagio ou Largo para refletir
Presto para realizar
E assim com a batuta em mãos
Dá-se início a um viver autônomo
Saber quando dizer sim ou não
Na batida do nosso próprio metrônomo
Guilherme Ferreira
Belissimo!!!!! Bravo Bravo!!!!!
ReplyDeleteInspiring.....
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